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ALTERAÇÕES DO SONO

O sono constitui um processo fisiológico caracterizado por supressão da vigília, onde a consciência aos estímulos ambientais está reduzida. O sono tem ganhado cada vez mais relevância no contexto de qualidade de vida saudável. Entretanto, várias condições podem contribuir para alterar a capacidade de dormir de forma adequada, podendo ser secundárias a outras doenças ou mesmo decorrentes de distúrbios primários do sono (quando não há uma outra doença como causa). 

Dentre as condições primárias de distúrbios do sono, podemos apontar: 

  • Insônia; 
  • Apneia do sono; 
  • Alterações comportamentais do sono; 
  • Sonolência excessiva diurna; 
  • Síndrome das pernas inquietas; 
  • Bruxismo; 
  • Narcolepsia; 
  • Paralisia do sono. 

 

Dentre as condições secundárias a outras doenças, destacam-se: 

  • Alterações respiratórias; 
  • Alterações cerebrais: demências, distúrbios do movimento, outros; 
  • Distúrbios psiquiátricos: ansiedade, depressão, outros; 
  • Doenças cardíacas descompensadas; 
  • Causas medicamentosas ou tóxicas (drogas). 

 

Embora muitas alterações do sono possam ser explicadas por alguma outra condição ou doença, é importante ressaltar o impacto que uma noite de sono perdida ou mal dormida pode ter na vida do indivíduo. 

Provavelmente, todos nós já tivemos pelo menos uma noite de sono perdida e o resultado, como sabemos, é um baixo aproveitamento ou indisposição no dia seguinte por não conseguir descansar de forma adequada. Nesse caso, é importante lembrar que a qualidade do sono não está diretamente relacionada ao número de horas dormidas. Isto é, uma pessoa pode dormir 7 a 8 horas durante a noite, mas acordar indisposta, como se não tivesse dormido nada, simplesmente por não ter tido um sono não reparador. 

Como consequências das alterações do sono, podemos listar:  

  • Irritabilidade; 
  • Desatenção; 
  • Prejuízo na memória; 
  • Sonolência excessiva diurna; 
  • Dor de cabeça ou mesmo piora de outras dores; 
  • Maior propensão ao ganho de peso (quadros crônicos); 
  • Predisposição ou piora dos quadros de ansiedade e depressão; 
  • Aumento de risco de doenças cardiovasculares, entre outros. 

 

No mundo moderno, o ritmo agitado em virtude das demandas de trabalho, estudos e tarefas domésticas, sobretudo em grandes cidades, contribui para elevar o nível de estresse, repercutindo diretamente na qualidade do sono. Além disso, vivemos num mundo cada vez mais conectado, resultando em aumento da exposição ao tempo de tela (celulares, tabletes, computadores), o que também contribui para afetar o início do sono nas mais diferentes idades. 

O diagnóstico dos distúrbios do sono deve ser feito através de uma boa história clínica, levando em consideração os hábitos de vida do paciente, a presença de comorbidades (doenças associadas), uso de medicações, aplicação de escalas clínicas para avaliação do sono e exame físico. 

O tratamento envolve mudança de hábitos visando práticas saudáveis do sono (higiene do sono), tratamento de condições associadas (quando é o caso) e uso de medicação a ser analisada de forma individualizada, devendo-se ressaltar a importância de evitar automedicação. 

Se você sofre de alguma alteração do sono, procure avaliação especializada. O neurologista é um especialista que pode lhe ajudar. 

 

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