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CEFALEIA (DOR DE CABEÇA)

A dor de cabeça ou cefaleia é uma das principais causas de procura ao médico em todo o mundo, podendo afetar pessoas de qualquer idade, classe social ou econômica. Estima-se que cerca de 95% da população sofrerá pelo menos uma vez na vida com dor de cabeça.
Quando a dor persiste por mais de 15 dias no mês por um período mínimo de 3 meses, é então classificada como cefaleia crônica.

A dor de cabeça recorrente está entre as principais causas de incapacidade funcional nos dias de hoje. Felizmente, a maior parte dos casos não se deve a doenças graves, no entanto quando não tratadas, costumam limitar as atividades diárias e ser causa comum de sofrimento para a pessoa que sofre desta condição.

Existem dois tipos de dor de cabeça: a cefaleia primária e a cefaleia secundária. A cefaleia primária é aquela em que a dor de cabeça é o problema em si, não havendo outra causa para isso. A cefaleia secundária é caracterizada como um sintoma decorrente de uma doença, isto é, a dor de cabeça surge por cota de outro problema, como uma infecção, tumor, ruptura de aneurisma, dentre outras tantas doenças.

Mas quando devo me preocupar com minha dor de cabeça?
Via de regra, quando a dor de cabeça muda o padrão, aumenta a frequência ou assume sinais de alarme, como: início da dor após os 50 anos; dor de início súbito ou em trovoada (mais intensa dor de cabeça da vida); dor acompanhada de sintomas sistêmicos como febre ou perda de peso; dor acompanhada de sintomas neurológicos como fraqueza de um lado do corpo, alteração do nível de consciência ou alteração visual, por exemplo; dor de cabeça persistente ou progressiva; dor precipitada por esforço ou mudança de postura.

Apesar disso, a maioria dos episódios de dor de cabeça não corresponde a uma doença grave, sendo muito mais comum encontrar uma causa de cefaleia primária como responsável pelas dores constantes e com limitação funcional. Destas, destacam-se a cefaleia tipo tensional e a enxaqueca.

A cefaleia tipo-tensional geralmente se manifesta como dor de cabeça em peso, pontada ou pressão, podendo acometer os dois lados da cabeça, com intensidade de leve a moderada e com duração variável de minutos até alguns dias.

A enxaqueca, dentre as dores de cabeça, é a que mais causa dores recorrentes e está diretamente relacionada ao impacto social por ser uma das doenças mais incapacitantes em nosso meio, sendo causa comum de absenteísmo nos estudos ou no trabalho, sobretudo quando ocorrem crises frequentes. Classicamente, a enxaqueca é definida como uma dor pulsátil, latejante, de forte intensidade, podendo ser mais proeminente em um lado da cabeça, mas pode mudar padrão com o tempo, geralmente associada a sintomas como náuseas, vômitos, sensibilidade forte ao cheiro (osmofobia), barulho (fonofobia)e luz (fotofobia).

Seja qual for o tipo de dor de cabeça que você apresenta, é importante ressaltar a importância de procurar um profissional médico qualificado para poder realizar o correto diagnóstico de sua dor de cabeça, bem como avaliar se há ou não indicação de exame complementar e propor a melhor e mais eficaz estratégia de tratamento para o caso, incluindo medicações profiláticas (usadas para reduzir a frequência das crises de dor), tratamento das crises (medicações para cortar as crises de dor já instaladas) e medidas comportamentais que incluem mudança de estilo de vida, fundamentais para o sucesso no tratamento.

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